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Wijk aan Zee 2020: Anand - Artemiev

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Somos Campeões.
Em termos desportivos, e para que fique em blog, os resultados finais, ou melhor, as classificações finais destes torneios foram, tristemente, as do costume. Cada vez mais na mesma. Em 17 jogos, perdi 5 (apenas 1 para baixo, até o ucraniano cigano tem mais ELO que eu, Galego, Carneiro e Fróis), empatei 1 (para baixo) e ganhei 11 (TODOS para baixo). Em suma: Para baixo +11 =1 -1 (performance = 88,46 %) - Não é mau, mas Para cima: +0 =0 -4 (performance 0,00 %) Dá que pensar.... concluo uma vez mais que estou completamente estagnado no que respeita a evolução mas que me mantenho no lugar, ou seja mantenho a eficácia... no entanto temo estar a perder qualidades, dado ter perdido 1... e com o Chico!...
Nos últimos torneios que joguei, Viseu e Montemor-o-Velho, fartei-me de jogar Leningrados. Assim vale a pena um gajo estar preparado. De todas quantas joguei, 5, ganhei 4 tendo perdido apenas 1 e contra o GM Galego, numa partida em que dei boa conta da posição e que perdi por manifesta superioridade do adversário, melhor e mais profunda compreensão da posição e tudo o resto. Aos outros, Carlos Dias, Alberto Mendes, Rui Encarnação e NN, tocou bem triste sorte, viram-se dizimados sem dó. Por algo que não compreendem. É tão bom ganhar assim! Posso concluir que as contas que fiz algures neste blog estavam certas, no que respeita à diferença de "ocorrências". Nada como pôr a racionalidade e o espírito claro ao serviço daquilo que fazemos.
Vão comecar as aulas!!!! para os putos.O Prof. Lino dá a matéria e eu faço as fichinhas de exercicios. cumprimentos F.Correia
Voltando ao leningrado, para mim será sempre Leningrado, qual São Petesburgo qual quê, a coisa afigura-se agora ligeiramente menos favoravel. E passo a explicar. Para além da resposta principal, h6, as negras têm ao seu dispôr várias continuações eventualmente jogáveis, a saber, Cc6, Bc3, b6, c5 e até d5, que passa para um gambito de dama. O que significa que das 8 x 1 ocorrências, fica-se agora com 8 x 5, ou seja, nem ao dobro chega. Importa ainda, para finalizar esta análise estatística (note-se que nada do que escrevi tem que ver com Xadrez), que na variante principal se tem, na minha base de dados, um score de 0.55 para as brancas. Conclusão, a variante leningrado é sólida do ponto de vista estatístico, pelo menos. Resta-me olhar para as posições, ver se gosto delas e optar. Darei novidades ao blog assim que as tenha.
Ao jogar com as brancas, a defesa que me arrelia mais é, sem dúvida, a nimzoindia. Não sei que lhe faça. Já experimentei jogar a clássica, ou Capablanca, com Dc2 e agora ando pela Rubinstein. Mas contra esquemas tipo Hubner (com uma estrutura central coaracterizada por e5, d6 e c5) não sei, positivamente, o que fazer. Equaciono agora a hipótese de jogar a Saemish ou mesmo a Leningrado. Tem, pelo menos, a vantagem de ter pouca teoria e melhorar o ratio entre as ocorrências de brancas e de negras. Faça-se uma conta aproximada: Brancas 1.d4 100% Nimzo 20% Leningrado 100% total (1 x 0.2 x 1) 20% Negras 1.d4 50% Nimzo 50% Leningrado 10% total (0.5 x 0.5 x 0.1) 2.5% O tal ratio será de 20/2.5 = 8 Ou seja, eu, de brancas, jogaria 8 vezes mais Leningrados que o tipo de negras. Por muito fraca que seja a variante, é sempre de equacionar o aproveitamento da experiência. Vamos a isso!
Os torneios organizados pelo Solha e pelo Sena Lopes dão muito que pensar. Os tipos esforçam-se, contactam a malta que tem elo fide, outra que não tem, dedicam-se à nobre causa de colmatar a falta de torneios de partidas clássicas em Portugal. Pelo menos era essa a minha opinião, há tempos atrás, há falta de torneios de clássicas. Mas hoje a minha opinião é outra. Não há falta de torneios, há falta sim de jogadores. Pois se eles organizam inumeros torneios de clássicas, como se explicará o facto de serem sempre os mesmos a jogá-los? Onde andam os jogadores fortes de Lisboa? Os médios, pelo menos. No torneio que ontem se iniciou, eu seria (estive inscrito e uma vez mais por motivos profissionais tive de desistir mesmo antes de começar) o número 2, sendo o número 1 o Ferents. Ucraniano. E um dos outros jogadores era (é) libanês. Mesmo o alverquense que por lá anda tem nome hebraico! O problema não está nos torneios, está nos jogadores. Há uma profunda e trágica desmotivação no Xadr
Apaguei o post repetido com acentos exdrúxulos do Vítor. E pronto, já é hora de encostar. Ah, já agora, estou 4 semanas de castigo no ICC, sem poder falar... Aqueles americanos são demasiado puritanos. É inacreditável. Tenho facturado bem no ICC em partidas de 1-minuto. O truque é saber bem as aberturas e jogar o mais teórico possível. Jogar esquemas foleiros, tipo g3, Bg2, b3 Bb2, etc. é contraproducente. Põe-nos em inferioridade voluntária, ou seja, a pior espécie de inferioridade. Não há nada como "golpear" o parceiro com impiedosa teoria. Tira-o do sério e anula-lhe a vontade. Um tipo sente-se apanhado numa ratoeira. Aposto que já vos aconteceu, quer estejam de um lado, quer do outro.